domingo, 21 de julho de 2019

Indicação: livro “A caixa preta da governança”


O livro A caixa preta da governança, escrito pela especialista Sandra Guerra, baseia-se em uma ampla pesquisa realizada com 102 conselheiros de administração, com o propósito de melhor entender o que a autora considera a caixa preta da governança corporativa: o conselho de administração.

Com a premissa de que apenas conselheiros administrativos entendem a fundo como funciona o conselho, “máquina de tomar decisões”, a pesquisa permitiu que os entrevistados revelassem aspectos importantes da atuação desse órgão, tais como os principais obstáculos ao processo decisório, a interação entre o conselho e as demais instâncias da administração, ângulos do trabalho dos conselheiros que ainda não mereceram análise, e – como não poderia deixar de ser – as maiores causas das noites de insônia de quem precisa tomar decisões importantes e corre o risco de errar.


A caixa preta da governança apresenta, ainda, reflexões sobre o mito da racionalidade corporativa – sim, tal racionalidade é um mito – e um guia com instrumentos comportamentais para conselheiros e executivos aperfeiçoarem o processo de tomada de decisões e trabalharem de uma forma mais eficiente e interativa.

Focado no mais alto órgão de governança de companhias e outras organizações, o livro é, ao mesmo tempo, escrito em uma linguagem aprazível, estando estruturado em duas partes e sete capítulos, conforme a seguir:

Parte I: A caixa preta

1 – A máquina de tomar decisões
2 – Sozinho, mas sempre acompanhado
3 – Sob o estresse das tensões
4 – Presidente do CA, esse incompreendido
5 – O que tira o sono dos conselheiros?

Parte II: Pensando fora da caixa

6 – O mito da racionalidade corporativa
7 – A Bússola Comportamental

Sandra Guerra é graduada em comunicação pela Universidade Paulista (Unip) e mestre em administração pela Universidade de São Paulo (USP). Tem atuado como consultora e conselheira em variadas organizações, como a Vale S/A. Por meio de seu trabalho no Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) e em outras entidades ligadas à governança, tem participado intensamente da evolução dos conceitos e das práticas de dirigentes organizacionais no Brasil.